26 de dez. de 2016

ULTIMA HORA DA GRAÇA DE 2016.


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23 de dez. de 2016

CATEDRAL-SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DAS GROTAS EM JUAZEIRO (BA) DEFINE PROGRAMAÇÃO DE NATAL E FIM DE ANO.



A Catedral-Santuário Nossa Senhora das Grotas em Juazeiro (BA) já tem programação definida das celebrações de Natal e os fiéis estão prontos para celebrar o Nascimento de Jesus.

Haverá também a missa de final de ano no dia 31 de dezembro e em 1º de janeiro, a tradicional procissão de Bom jesus dos Navegantes, além das celebrações que acontecem nas comunidades que pertencem a Paróquia da Catedral. Confira a programação completa:

CATEDRAL

23/12 - 19:30h - Celebração da Misericórdia
24/12 - 20h - Missa Catedral-Santuário
25/12 - 9h - Missa solene
            10h - Batizados na Catedral
            19:30h - Missa solene
29/12 - 19:30h - Hora da Graça
31/12 - 20h- Missa de encerramento do ano.
01/01/2017 - 16h Procissão e Missa - Bom Jesus dos Navegantes.

Angaris
21/12 - 19:30h - Missa e batizados

São Geraldo
24/12 - 20h Missa solene

São Pedro (Bairro Novo Encontro)
25/12 - 17h Missa Solene
31/12 - 20h Missa de encerramento do ano

PASCOM - Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora das Grotas

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20 de dez. de 2016

PROGRAMAÇÃO: NATAL E FIM DE ANO NOVO.

PROGRAMAÇÃO DA PARÓQUIA N. SRA. DAS GROTAS NATAL E FIM DE ANO NOVO


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17 de dez. de 2016

PAPA FRANCISCO: QUE MINHA VELHICE SEJA FECUNDA E CHEIA DE ALEGRIA



Uma velhice fecunda e feliz: é a oração que pede Francisco no dia em que completa 80 anos (17/12). E o Papa comemorou com uma missa concelebrada com os cardeais na Capela Paulina, no Vaticano.

Na homilia, inspirando-se na liturgia do dia, o Papa Francisco pediu a graça da memória. No percurso do Advento, em que a vigilante espera se transforma mais intensa, a liturgia nos faz parar um pouco para ler a origem de Jesus. Fazer memória, olhar para trás para poder prosseguir melhor avante. “Este é o significado da liturgia de hoje: a graça da memória, pedir esta graça. Não esquecer. É próprio do amor não esquecer, ter sob os olhos o bem que recebemos. É próprio do amor olhar para a história: de onde viemos, os nossos pais, os nossos antepassados. O caminho da fé. E esta memória nos faz bem, porque torna mais intensa esta vigilante espera pelo Natal.”


Os pilares da memória cristã

Assim é o caminho para o cristão, explicou o Papa: “Nos fizeram uma promessa, uma promessa que será plena no final, mas se consolida com cada aliança que nós fazemos com o Senhor, aliança de fidelidade, e nos faz ver que não somos nós quem elegemos, nos faz entender que todos nós fomos eleitos. A eleição, a promessa e a aliança são como os pilares da memória cristã.”

Francisco prossegue dizendo que quando ouvimos este trecho do Evangelho, há uma história de grande graça, mas também de pecado. “No caminho, sempre encontramos graça e pecado. Na história de salvação, tem grandes pecadores na lista. E há santos. Nós na própria vida encontraremos o mesmo. Momentos de grande fidelidade ao Senhor, de alegria no serviço e alguns momentos ruins de infidelidade, de pecado, que nos faz sentir a necessidade de salvação. E esta é também a nossa segurança. Porque quando precisamos de salvação, confessamos a fé.”


O Senhor não desilude

Ao parar e olhar para trás, acrescentou o Papa, vemos que o caminho foi belo, que o Senhor não nos desiludiu, que o Senhor é fiel. Vemos também que seja na história, seja na nossa vida, houve momentos de fidelidade e momentos tristes de pecado. “Mas o Senhor, com a mão estendida para nos levantar, vai avante e esta é a vida cristã.”

“Que este caminho jamais nos tire a graça da memória, de olhar para trás e ver tudo aquilo que o Senhor fez por nós e pela Igreja”, pediu por fim o Pontífice. Assim entenderemos porque hoje a Igreja nos faz ler este trecho, que pode parecer “tedioso”, a história de um Deus que quis caminhar com o seu povo e fazer-se, no final, um de nós.

“Que o Senhor nos ajude a retomar esta graça da memória. ‘Mas é difícil, é tedioso, houve tantos problemas......’ Mas a história da Carta aos Hebreus tem uma frase belíssima para as nossas lamentações: fique tranquilo, você ainda não chegou a dar o sangue. Um pouco de humorismo também daquele autor inspirado para nos ajudar a ir avante. Que o Senhor nos dê esta graça.”


Velhice

No final, o Papa agradeceu a presença dos cardeais no dia de seu aniversário e fez uma reflexão sobre a velhice:

“Há alguns dias, me vem à cabeça uma palavra que parece feia: velhice. Assusta. Mas lembro do que disse a vocês em 15 de março, no nosso primeiro encontro. A velhice é sede de sabedoria, esperamos que também para mim seja assim. Também penso em como chegou tão depressa, e penso no poema de Plínio: passo silencioso, e a velhice chega de uma só vez. Mas se pensar como uma etapa da vida para ter alegria, sabedoria e esperança, alguém começa a viver. E penso em outro poema que disse a vocês naquele dia: a velhice é tranquila e religiosa. Rezem para que a minha seja assim: tranquila, religiosa e fecunda e também alegre. Obrigado.”

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PAPA FRANCISCO FESTEJA ANIVERSÁRIO DE 80 ANOS COM GRUPO DE SEM-TETO NO VATICANO


Na manhã de sábado (17/12), oito sem-teto foram até a residência do Papa, na Casa Santa Marta, para parabenizar Francisco por seus 80 anos.

As duas mulheres e seis homens estavam acompanhados por Mons. Konrad Krajewski, Esmoleiro do Papa, que os convidou esta manhã nos arredores da Praça S. Pedro. Os sem-teto eram quatro italianos, um moldavo, dois romenos e um peruano.

Às 7h15, o Papa os saudou um por um, recebendo um maço de girassóis, que foi colocado na capela da Casa Santa Marta. Francisco os convidou para o café da manhã e ficou com eles até 7h45, dos quais se despediu oferecendo doces argentinos. A seguir, o Pontífice deixou a Casa Marta para celebrar a missa com os cardeais na capela paulina, no Palácio Apostólico.

Neste sábado, em muitos refeitórios romanos, ao final do almoço ou do jantar é oferecido em nome do Papa um doce de aniversário, enquanto os hóspedes de vários dormitórios recebem um envelope com uma imagem do Natal e um pequeno presente.

Até a manhã de sábado, chegaram ao Pontífice, via e-mail, quase 50 mil felicitações, provenientes de todo o mundo. Os mais numerosos são em inglês, espanhol e italiano, e mais de mil são em latim.
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16 de dez. de 2016

JUVENTUDE CATÓLICA DE JUAZEIRO REALIZA ATO EM DEFESA DA VIDA NESTE DOMINGO (18)


A juventude católica de Juazeiro promove neste domingo (18), uma caminhada orante e silenciosa em defesa da vida, saúde, educação, contra o aborto, extermínio de jovens, violência e outras causas divergentes ao projeto do reino de Deus e da família.

A concentração será na Praça da Misericórdia, Centro da cidade, às 17h, onde haverá momentos de reflexão e oração. De lá, os participantes seguem para a Catedral-Santuário Nossa Senhora das Grotas, culminando com a Santa Missa às 19h30.

O ato é organizado pelo Setor Diocesano da Juventude e dezenas de pessoas são aguardadas para participar da mobilização. A orientação é que todos devem estar vestidos de branco.

Atualmente, ao menos dois Projetos de lei tramitam na Câmara Federal com novas regras para tentar impedir a legalização do aborto.

“Nossa ideia é defender a vida desde o primeiro momento até o último segundo. A vida precisa ser respeitada, bem como os direitos básicos de educação e saúde, os quais na ausência ferem a dignidade humana”, disse o referencial do Setor da Juventude, Diácono Diego Monteiro.

Pascom Setor Diocesano da Juventude. 
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15 de dez. de 2016

A PARTIDA DE DOM PAULO EVARISTO ARNS.



"De Esperança em Esperança" (seu lema episcopal) 
"O Deus da Justiça é o mesmo Deus do amor"
"Eu gostaria de ser lembrado como amigo do povo"
"São Francisco de Assis, o encanto de toda minha vida"

Em pleno ADVENTO, tempo de ESPERANÇA, a irmã morte visitou DOM PAULO EVARISTO ARNS, a voz e o sorriso da ESPERANÇA.

Catarinense de Forquilhinha. religioso franciscano da Ordem dos Frades Menores, tinha 95 anos de idade, 76 anos de Vida Religiosa, 71 anos de sacerdócio, 50 anos de episcopado e 43 anos de cardinalato. 

Homem excepcional, pastor e profeta, amigo de Deus, amigo do povo, reze por nós!

Dom Beto Breis
Bispo Diocesano
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14 de dez. de 2016

SETOR DIOCESANO DA JUVENTUDE: ESCOLHE POIS A VIDA - CAMINHADA ORANTE E SILENCIOSA.


"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência."
(Dt 30,19)

Iluminados por essa Palavra, e diante da situação que se encontra em nosso País, com essas ameaças contra a Vida em todas suas instâncias, o Setor Diocesano da Juventude, quer convocar os Grupos, Pastorais, Movimentos para realizarmos uma Caminhada Orante e Silenciosa contra os atentados dessa política opressora que tem como objetivo burlar os Direitos Básicos das pessoas!

A concentração ocorrerá na Praça da Misericórdia a partir das 17h00,com momentos de reflexão e oração, e em seguida sairemos em caminhada para a Catedral - Santuário e culminaremos com a Santa Missa às 19h30.

Vista-se de branco e venha juntar-se a nós nessa corrente a favor da Vida!

#EscolhepoisaVida
#OsDireitosBásicosdevemserRespeitados
#AJuventudequerViver

Com estima:
Equipe do Setor Diocesano da Juventude
Diocese de Juazeiro-BA
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7 de dez. de 2016

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO


No dia 8 de dezembro, a Igreja celebra a solenidade da Imaculada Conceição, professando que a Mãe de Jesus foi concebida sem o pecado original, herança com que todos nascemos. A festa é celebrada no tempo litúrgico do Advento, de preparação para o Natal. Neste tempo, é importante lembrar-se também daquela que foi escolhida por Deus para ser a mãe do Verbo Encarnado; o Filho de Deus vem até nós através de uma mulher.

CHEIA DE GRAÇA - Para ser a mãe de Cristo, Deus escolheu uma mulher santa e pura, cheia de graça. Por isso, como afirma o Concílio Vaticano II, na constituição “Lumen gentium”, Maria, “desde o primeiro instante de sua existência, é enriquecida com uma santidade surpreendente, absolutamente única.” (LG 56) É esse o mistério que celebramos no dia 8 de dezembro: para ser digna Mãe do Verbo, Deus preservou Maria do pecado original e a fez cheia de graça, a fez imaculada desde sua concepção.

REMIDA POR CRISTO - A doutrina da santidade original de Nossa Senhora se firmou inicialmente no Oriente, por volta do século VI ou VII, daí passou para o Ocidente. No século XIII, Duns Scott, teólogo franciscano de inteligência brilhante, defendia que Maria havia sido concebida sem o pecado original, afirmando que ela foi remida por Cristo como todas as pessoas humanas, mas antes de contrair o pecado original, em previsão dos méritos do Redentor que lhe são aplicados também. 

DOGMA DE FÉ - Séculos mais tarde, o Papa Pio IX, com a bula “Ineffabilis Deus”, de 8 de dezembro de 1.854, proclamou o dogma da Imaculada Conceição: “foi imune de toda mancha da culpa original desde o primeiro instante de sua concepção, em vista dos méritos de Cristo.” Quatro anos mais tarde, em 1.858, Nossa Senhora confirmava essa verdade. Aparecendo a Bernadete, na cidade francesa de Lurdes, apresentou-se: “Eu sou a Imaculada Conceição”. 

MODELO DE VIDA - A Mãe do Salvador se revela como exemplo de fé, de oração, de escuta da palavra divina, de amor-doação. Nossa devoção deve sempre lembrar a moça que soube dizer sim ao chamado para ser mãe, que se deslocou por caminhos difíceis para servir sua prima Isabel, que na festa de Caná estava servindo e preocupada com a felicidade dos noivos. Maria é a pessoa simples, pobre, que pertencia aos excluídos de sua época. É a mulher firme na condução dos passos de seu Menino, forte ao pé da cruz, exultante na ressurreição de seu Filho.

MÃE DOS CRISTÃOS - Sua existência é uma plena comunhão com o Filho, uma entrega total a Deus. Ela é a mãe imaculada dos cristãos. Como afirma o Papa João Paulo II, Maria é “a primeira e a mais completa realização das promessas divinas. Sua espiritual beleza nos convida à confiança e à esperança. A Virgem toda pura e toda santa nos anima a preparar os caminhos do Senhor e a endireitar seus caminhos.”

CAMINHO PARA BELÉM - A celebração da Imaculada dentro do Advento – tempo de preparação para o Natal de Jesus Cristo – deve nos levar até o presépio de Belém, descobrindo a humildade e a pobreza de nosso Deus e de sua mãe, comprometendo-nos com os pobres e excluídos, os que tiveram o privilégio de receber primeiro o convite para irem adorar o Menino que nasceu.
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1 de dez. de 2016

CNBB EMITE NOTA CONTRA O ABORTO DIANTE DA DECISÃO DO STF.



NOTA DA CNBB EM DEFESA DA VIDA

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida ” 
(cf. Dt. 30,19)


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, por meio de sua Presidência, manifesta sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural (cf. Constituição Federal, art. 1°, III; 3°, IV e 5°, caput).

A CNBB respeita e defende a autonomia dos Poderes da República. Reconhece a importância fundamental que o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenha na guarda da Constituição da República, particularmente no momento difícil que atravessa a nação brasileira. Discorda, contudo, da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF.

Reafirmamos nossa incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e descriminalização da prática do aborto.

Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção.

Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe, interceda por nós, particularmente pelos nascituros.

Brasília, 1º de dezembro de 2016.


Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

 Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador-BA
Vice-Presidente da CNBB

 Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF

Secretário-Geral da CNBB


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28 de nov. de 2016

ADVENTO: TEMPO DE PREPARAÇÃO



O Ano Litúrgico começa com o tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no fim dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após nossa morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.


O TERMO ADVENTO
Advento vem de adventus do latim, que significa vinda, chegada, cujo início se dá 29 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma unidade com o Natal e a Epifanía. A cor utilizada na Liturgia neste tempo é o roxo, com o sentido de avivar nos fiéis a espera do Senhor, tendo a duração de 4 semanas.


COROA DO ADVENTO
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
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25 de nov. de 2016

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017 JÁ CONTA COM TEXTO-BASE, CARTAZ E HINO.


A Campanha da Fraternidade (CF) 2017 terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da visa” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15).

Para essa iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta o texto-base da CF 2017 que terá como proposta principal dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho.

Segundo o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, a depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem sejamos conduzidos à vida nova”, afirma.

O texto-base está dividido em quatro capítulos, a partir do método ver, julgar e agir, faz uma abordagem dos biomas existentes, suas características e contribuições eclesiais. Também traz reflexões do tema sob a perspectiva de São João Paulo II, Bento XVI e o papa Francisco. Ao final, são apresentados os objetivos permanentes da Campanha, os temas anteriores e os gestos concretos previstos durante a Campanha 2017.

A partir do texto-base todas as comunidades, paróquias e dioceses do Brasil organizam formações e ações para o período de realização da CF 2017 que tem seu ponto alto o tempo da quaresma. Além disso, a CNBB realiza concursos para a escolha do cartaz e hino da CF.

Para 2017 o cartaz já está disponível junto com o texto-base no site das edições CNBB e o hino já foi escolhido tendo como ganhadores do concurso o Pe. José Antônio de Oliveira, de Barão dos Cocais (MG) e Wanderson Luiz Freitas da Silva de Goiânia (GO) que compuseram a letra e a música oficiais do hino.

O CD da Campanha da Fraternidade 2017 já encontra-se pronto, e também conta com mais três músicas que foram enviadas ao concurso, que são de autoria do Pe. Cireneu Kuhn, verbita de Santo Amaro (São Paulo), Casimiro Vidal Nogueira, de Curitiba (PR) e da parceria entre J. Thomaz Filho e Wallison Rodrigues.



HINO OFICIAL DA CF 2017

Letra: Padre José Antônio de Oliveira
Música: Wanderson Luiz Freitas

Louvado seja, ó Senhor, pela mãe terra,
que nos acolhe, nos alegra e dá o pão.
Queremos ser os teus parceiros na tarefa
de "cultivar e bem guardar a criação."

Da Amazônia até os Pampas,
do Cerrado aos Manguezais,
chegue a ti o nosso canto
pela vida e pela paz (2x)

Vendo a riqueza dos biomas que criaste,
feliz disseste: tudo é belo, tudo é bom!
E pra cuidar a tua obra nos chamaste
a preservar e cultivar tão grande dom.

Por toda a costa do país espalhas vida;
São muitos rostos - da Caatinga ao Pantanal:
Negros e índios, camponeses: gente linda,
lutando juntos por um mundo mais igual.

Senhor, agora nos conduzes ao deserto
e, então nos falas, com carinho, ao coração,
pra nos mostrar que somos povos tão diversos,
mas um só Deus nos faz pulsar o coração.

Se contemplamos essa "mãe" com reverência,
não com olhares de ganância ou ambição,
o consumismo, o desperdício, a indiferença
se tornam luta, compromisso e proteção.

Que entre nós cresça uma nova ecologia,
onde a pessoa, a natureza, a vida, enfim,
possam cantar na mais perfeita sinfonia
ao Criador que faz da terra o seu jardim.

Fonte: Portal A12.
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23 de nov. de 2016

REGIONAL NORDESTE 3 APRESENTA O SUBSÍDIO DO NATAL EM FAMÍLIA 2016.


O Nascimento de Jesus nos faz Renascer!

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado” (Is. 9,6). 


No ano da Misericórdia e da Exortação Apostólica, “A Alegria do Amor”, que nos fala da realidade de nossas famílias, com suas alegrias, suas dores e suas esperanças, somos convidados a voltar nosso olhar para esta “criança” que vai nascer.

O mistério que celebramos no Natal, ao mesmo tempo em que nos convida  nascer de novo, nos convoca a tomar consciência da realidade e da situação de todos os bebês do mundo: dos que não têm direito de nascer, dos que nascem com deficiência, dos sem lar, das vítimas da prostituição infantil, dos órfãos, dos filhos de pais separados ou de casais em segunda união.

“Nós que comemos e bebemos com Ele”, somos testemunhas deste mistério e responsáveis pelo seu “renascimento” hoje.

Deixemo-nos guiar por este apelo da Novena do Natal, orando e buscando gestos concretos de conversão e ação solidária.

Que o Nascimento de Jesus nos faça Renascer!

Uma santa novena e um feliz Natal para todas as pessoas de boa vontade!
 + José Geraldo da Cruz, a.a.
Bispo Emérito da Diocese de Juazeiro – BA



Com alegria, o Regional Nordeste 3 apresenta o subsídio do  Natal em Família 2016.

Os subsídios produzidos pelo Regional têm sido um instrumento eficaz para a evangelização de nossas comunidades como também para a comunhão entre as (Arqui) Dioceses, além de garantirem um significativo apoio à sustentabilidade dos projetos das diversas pastorais na sua articulação regional.

Este material, de suma importância, foi elaborado pela equipe voluntária de nosso Regional, pensando carinhosamente cada detalhe para atingir as diversas realidades e garantir comunhão eclesial.

O livrinho é composto de 9 encontros e a celebração do Natal.

Pedidos através do email:
vendascnbbne3@gmail.com
WhatsApp: (71) 9 9739-7839
Tel. 71-33294168
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22 de nov. de 2016

APROXIMADAMENTE 6 MIL PESSOAS PARTICIPAM DO ENCERRAMENTO DO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA EM JUAZEIRO



Fé, compromisso e louvor marcaram o encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, realizado pela Diocese de Juazeiro neste sábado (19) junto com a 10ª Caminhada da Paz.

A celebração teve início às 17h na Catedral-Santuário Nossa Senhora das Grotas e aproximadamente 6 mil fiéis passaram pela Porta-Santa percorrendo as ruas da cidade em direção à Praça da Misericórdia, onde uma missa foi presidida pelo Bispo Dom Beto.

Várias caravanas das paróquias da Diocese participaram do gesto inicial que acena para a urgência das pessoas serem uma "Igreja em saída", "que vai às ruas, às praças e às periferias para testemunhar a todos o rosto misericordioso do Pai que se des-vela em Jesus. A misericórdia como estilo evangelizador", frisa Dom Beto.

No final da celebração, houve a participação do compositor Roberto Malvezzi e do sanfoneiro Targino Gondim que entoaram canções divinas, entre elas o Hino da Padroeira de Juazeiro.

O Jubileu Extraordinário da Misericórdia ou “Ano Santo da Misericórdia”, para a Igreja significa o chamado dos fiéis neste tempo de grandes mudanças épocas, a oferecer mais vigorosamente os sinais da presença e proximidade de Deus e o amor ao próximo, sentindo compaixão do outro" e foi lançado oficialmente pela Diocese no dia 13 de dezembro de 2015, encerrando-se neste sábado (19).


Nesses 50 anos de evangelização, a Diocese de Juazeiro buscou ser um sinal de misericórdia, por meio de sua ação evangelizadora junto aos pobres, prostitutas, pescadores, trabalhadores do campo, jovens, entre outros. 

Ricardo Souza
PASCOM - CATEDRAL SANTUÁRIO
Paróquia N. Sra. das Grotas
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21 de nov. de 2016

PAPA FRANCISCO LANÇA CARTA APOSTÓLICA "MISERICORDIA ET MISERA".


Leia na íntegra a Carta Apostólica "Misericordia et Misera" do Papa Francisco por ocasião do encerramento do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia.




CARTA APOSTÓLICA
MISERICORDIA ET MISERA

DO SANTO PADRE 
FRANCISCO

NO TÉRMINO DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA

FRANCISCO

a quantos lerem esta Carta Apostólica
misericórdia e paz!


CLIQUE AQUI PARA LER A CARTA APOSTÓLICA
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PAPA FRANCISCO ENCERRA ANO SANTO: DEUS NOS ACOLHE SEMPRE COM SUA MISERICÓRDIA

Domingo, 20 de Novembro. Ultimo domingo do ano litúrgico e Solenidade de Cristo Rei do Universo. O Papa Francisco, na conclusão do Ano Santo da Misericórdia, antes da celebração eucarística, procedeu ao rito de encerramento da Porta Santa da Basílica Vaticana.

 
Na sua homilia, centrada na solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, Francisco começou por dizer que esta festa coroa o ano litúrgico e o Ano Santo da Misericórdia, ressaltando que o Evangelho nos apresenta a realeza de Jesus mas de forma surpreendente. «O Messias de Deus, o Eleito, (…) o Rei», disse, aparece sem poder nem glória: está na cruz, onde parece mais um vencido do que um vencedor. A sua realeza é paradoxal: o seu trono é a cruz; a sua coroa é de espinhos; não tem um ceptro, mas põem-Lhe uma cana na mão.

Tudo isto porque não é deste mundo o reino de Jesus, mas é precisamente nele que encontramos a redenção e o perdão, explicou Francisco:

“Porque a grandeza do seu reino não está na força segundo o mundo, mas no amor de Deus, um amor capaz de alcançar e restaurar todas as coisas. Por este amor, Cristo abaixou-Se até nós, viveu a nossa miséria humana, provou a nossa condição mais ignóbil: a injustiça, a traição, o abandono; experimentou a morte, o sepulcro, a morada dos mortos (…). Unicamente este amor venceu e continua a vencer os nossos grandes adversários: o pecado, a morte, o medo”.

Mas não basta crer que Jesus é Rei do universo e centro da história, devemos fazê-Lo tornar-Se Senhor da nossa vida, disse ainda o Santo Padre, acolhendo-O pessoalmente e acolhendo também o seu modo de reinar. E o Papa falou de três personagens ou tipos de figuras que, além de Jesus, estão presentes no Evangelho de hoje: o povo que observa, o grupo que está aos pés da cruz e um malfeitor crucificado ao lado de Jesus.

O segundo grupo engloba vários personagens, continuou Francisco, os chefes do povo, os soldados e um dos malfeitores - todos eles escarnecem de Jesus, dirigindo-Lhe a mesma provocação: «Salve-Se a Si mesmo». Esta tentação é um ataque contra o amor, reiterou o Papa, “Salva-te a ti mesmo; não os outros, mas a ti mesmo, prevaleça o eu com a sua força, a sua glória, o seu sucesso. Mas Jesus, face a este ataque ao seu próprio modo de ser, não fala, não reage, não Se defende, observou o Papa, mas antes continua a amar, perdoa, vive o momento da prova segundo a vontade do Pai, seguro de que o amor dará fruto.

Para acolher a realeza de Jesus, somos chamados a lutar contra esta tentação, a fixar o olhar no Crucificado, para Lhe sermos fiéis cada vez mais, disse o Papa que também acrescentou:

“Mas, em vez disso, quantas vezes se procuraram – mesmo entre nós – as seguranças gratificantes oferecidas pelo mundo! Quantas vezes nos sentimos tentados a descer da cruz! A força de atracção que tem o poder e o sucesso pareceu um caminho mais fácil e rápido para difundir o Evangelho, esquecendo depressa como atua o reino de Deus. Este Ano da Misericórdia convidou-nos a descobrir novamente o centro, a regressar ao essencial. Este tempo de misericórdia chama-nos a contemplar o verdadeiro rosto do nosso Rei, aquele que brilha na Páscoa, e a descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor, missionária”.

E finalmente o Papa falou do outro personagem, mais perto de Jesus, o malfeitor que O invoca dizendo: «Jesus, lembra-Te de mim, quando estiveres no teu Reino», sublinhando que ele não se fechou em si mesmo, mas, com os seus erros, os seus pecados e os seus problemas, dirigiu-se a Jesus, pediu para ser lembrado, e saboreou a misericórdia de Deus que não tem memória do pecado, mas de nós, de cada um de nós, seus filhos amados – concluiu Francisco convidando todos a pedir a graça de nunca fechar as portas da reconciliação e do perdão, mas saber ultrapassar o mal e as divergências, abrindo todas as vias possíveis de esperança.

Todos nós fomos investidos em misericórdia para nos revestir de sentimentos de misericórdia, para nos tornarmos, nós também, instrumentos de misericórdia.

Que Nossa Senhora nos acompanhe no nosso caminho, Ela que esteve junto da cruz e viu o bom ladrão receber o perdão e tomou o discípulo de Jesus como seu filho, Ela que é a Mãe de misericórdia, não deixará sem resposta cada situação nossa e cada oração nossa dirigida aos seus olhos misericordiosos.

RADIO VATICANA (BS)


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20 de nov. de 2016

CAMPANHA PARA A EVANGELIZAÇÃO REFLETE COMPROMISSO COM A MISSÃO DA IGREJA.



Edição deste ano propõe o lema “Ele está no meio de nós”

Na preparação para a celebração do Natal, o tempo do Advento é marcado pela espera da chegada do Messias. No Brasil, este tempo litúrgico ganha especial motivação com a reflexão e o aprofundamento do compromisso dos fiéis e das comunidades com a missão da Igreja de Evangelizar propostos pela Campanha para a Evangelização (CE), promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na edição deste ano, o lema escolhido é “Ele está no meio de nós”.

Criada em 1997, durante a Assembleia Geral da CNBB, e iniciada em 1998, a Campanha tem como objetivo favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar a todos para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas. 

O objetivo da Campanha é despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil.

A abertura da CE é realizada na Festa do Cristo Rei, encerramento do Ano Litúrgico, este ano, dia 20 de novembro. A conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 11 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas, a Coleta para a ação evangelizadora no Brasil.

No texto motivacional da CE, encontra-se a seguinte explicação: “A Campanha da Evangelização deseja suscitar um renovado amor missionário nos fieis. Assim, seguindo o exemplo do Pai das misericórdias, que saiu ao encontro dos dois filhos que necessitavam de acolhimento e compreensão, todos anunciarão ao mundo que, não obstante nossas faltas e desmerecimentos, somos profundamente amados pelo Pai e podemos fazer a experiência da presença do Senhor no meio de nós".


Inspiração

A Campanha para a Evangelização segue o exemplo das primeiras comunidades às quais Paulo recomendava que os que têm se enriqueçam de boas obras, deem com prodigalidade e repartam com os demais (Cf. 2Cor 8-9). Sua criação foi inspirada também na experiência de católicos generosos de várias partes do mundo.  No caso dos alemães, ingleses e espanhóis, por exemplo, campanhas semelhantes angariam recursos não só para a evangelização dos seus próprios países, mas também para auxiliar projetos evangelizadores nos países mais pobres, entre os quais o Brasil.

Sob a coordenação de dom Demétrio Valentini, bispo emérito de Jales (SP), uma comissão da CNBB se encarregou das primeiras edições da Campanha que posteriormente foi associada à administração da Campanha da Fraternidade. “Lentamente esta campanha vai se inserindo na tradição, motivando para os verdadeiros objetivos para os quais foi pensada: levar a Igreja a assumir sua responsabilidade missionária, a começar pelo próprio Brasil”, afirmou dom Demétrio.


Materiais

Os materiais da Campanha para a Evangelização estão disponíveis para download. Foi preparado o texto motivacional, o cartaz e a oração da CE.

O cartaz deste ano convida à reflexão do dinamismo evangelizador que nasce da experiência que a comunidade de fé faz ao contemplar, no Menino Jesus, o Emanuel, o Deus conosco. “Nele, o papa Francisco nos convida a enxergar além do que vemos, percebendo as necessidades materiais e espirituais dos filhos e das filhas da Igreja. Isso, contudo, só será possível se nos abrirmos à compreensão do ‘Emanuel’ anunciado pelo evangelista Mateus”, motiva o texto da Campanha.


Partilha

O gesto concreto de colaboração na Coleta para a Evangelização será partilhado, solidariamente, entre as dioceses, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da CNBB, que terão 20%; e a CNBB Nacional, que contará com 35% das contribuições. 

O repasse para a CNBB Nacional deverá ser realizado preferencialmente por meio de pagamento do boleto bancário.


CONTA PARA DEPÓSITO

CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Caixa Econômica Federal
Agencia 2200
Operação 003
Conta Corrente 9-0
Em caso de depósito, enviar comprovante para: financeiro@cnbb.org.br



Oração da CE

Pai Santo,
quisestes que a vossa Igreja fosse no mundo fonte de salvação para todas as nações,
a fim de que a obra do Cristo que vem continue até o fim dos tempos.
Aumentai em nós o ardor da evangelização, derramando o Espírito prometido,
e fazei brotar em nossos corações a resposta da fé.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém!


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16 de nov. de 2016

DIOCESE DE JUAZEIRO REALIZA ENCERRAMENTO DO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA E 10ª CAMINHADA PELA PAZ NESTE SÁBADO (19).



A Diocese de Juazeiro realiza neste sábado (19), o encerramento do Ano da Misericórdia, instituído pelo Papa Francisco em 2015 e lançado oficialmente pela Diocese no dia 13 de dezembro do ano passado.

“Esse Jubileu nos leva a sermos uma igreja atenta as feridas, dores e sofrimentos do próximo. Temos também a passagem pela Porta da Misericórdia, que significa passar para uma nova vida”, ressaltou Dom Beto.

O Jubileu Extraordinário da Misericórdia ou “Ano Santo da Misericórdia”, para a Igreja significa o chamado dos fiéis neste tempo de grandes mudanças épocas, a oferecer mais vigorosamente os sinais da presença e proximidade de Deus e o amor ao próximo se curvando, sentindo compaixão do outro. “Este não é o tempo para nos deixarmos distrair, mas para o contrário: permanecermos vigilantes e despertarmos em nós a capacidade de fixar o essencial. Cristo é o rosto da misericórdia do Pai e não nos deixemos cair na indiferença que humilha”, disse o Papa Francisco.

Pela Diocese houve a abertura da Porta Santa da Misericórdia no Santuário Popular do Sagrado Coração de Jesus da gruta de Patamuté, Paróquia do Bom Jesus da Boa Morte e São Benedito, no município de Curaçá (BA), local de peregrinações desde 1902. A celebração de abertura aconteceu no dia 31 de outubro.

Encerramento do Ano Jubilar e 10ª Caminhada da Paz -  Fechamento a porta santa no sábado,  dia 19, acontece a Vigília da Solenidade de Cristo Rei, a partir das 17h na Catedral- Santuário Diocesano com a 10ª Caminhada pela Paz, que já é tradição em Juazeiro e o tema construindo juntos: paz com a natureza, em alusão ao meio ambiente e o rio São Francisco, em direção à Praça da Misericórdia, Centro da cidade. No espaço será celebrada uma missa com o Bispo Dom Beto e a participação dos fiéis de todas as paróquias da Diocese.

Ricardo Souza
Pastoral da Comunicação - Catedral Santuário
Paróquia N. Sra. das Grotas
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13 de nov. de 2016

PAPA FRANCISCO: LUPA DA IGREJA ESTÁ APONTADA AO ESQUECIDO E EXCLUÍDO.



“Se quiseres encontrar Deus, procura-o onde Ele está escondido: nos mais necessitados, nos doentes, nos famintos, nos presos", disse o Papa Francisco, ao presidir este domingo na Basílica de São Pedro, a Missa por ocasião do Jubileu dos Socialmente Excluídos.

Em sua homilia, o Santo Padre recordou que “neste mundo quase tudo passa, como a corrente da água”, e as riquezas que permanecem, “seguramente são duas: o Senhor e o próximo”, os bens maiores que devemos amar”. Neste sentido, observou, "a lupa da Igreja está apontada ao irmão esquecido e excluído".

As leituras do dia nos remetem – disse Francisco - precisamente “àqueles que têm confiança no Senhor, que depõem a sua esperança n’Ele, escolhendo-O como bem supremo da vida e recusando-se a viver só para si mesmos e seus interesses. Para eles, pobres de si mas ricos de Deus, brilhará o sol da sua justiça: são os pobres em espírito, a quem Jesus promete o reino dos céus e dos quais Deus, pela boca do profeta Malaquias, declara: «são meus»”.

As leituras do dia – explica o Papa – contrapõe os que colocam a sua esperança no Senhor e os soberbos, “aqueles que puseram na sua autossuficiência e nos bens do mundo a segurança da vida”. E nos interpelam sobre o sentido último da existência:

“Onde busco a minha segurança? No Senhor ou noutras seguranças que não são do agrado de Deus? Qual é a direção da minha vida, para onde olha o meu coração? Para o Senhor da vida ou para as coisas que passam e não saciam?”.

Da mesma forma o Evangelho de Lucas fala de “conflitos, carestias, convulsões na terra e no céu”. Mas “Jesus não quer assustar – é o alerta de Francisco - mas dizer-nos que tudo aquilo que vemos passa inexoravelmente. Mesmo os reinos mais poderosos, os edifícios mais sagrados e as realidades mais firmes do mundo não duram para sempre; mais cedo ou mais tarde, caem”.

Diante das palavras de Jesus sobre o final do tempos, as pessoas ficam curiosas em saber ”Quando sucederá isto? E qual será o sinal?”:

“Sempre somos impelidos pela curiosidade: quer-se saber quando e receber sinais. Esta curiosidade, porém, não agrada a Jesus. Pelo contrário, exorta a não nos deixarmos enganar pelos pregadores apocalíticos. Quem segue Jesus não presta ouvidos aos profetas da desgraça, à futilidade dos horóscopos, às previsões que amedrontam, distraindo daquilo que conta. O Senhor convida a distinguir, dentre as muitas vozes que se ouvem, aquilo que vem d’Ele e o que vem do falso espírito. É importante distinguir entre o sábio convite que Deus nos dirige cada dia e o clamor de quem se serve do nome de Deus para assustar, sustentando divisões e medos”.

Diante dos “cataclismas de cada época” – explica o Santo Padre -  Jesus nos pede para sermos firmes e perseverantes no bem, “com plena confiança em Deus que não desilude”.

Hoje, no entanto, somos interpelados sobre o sentido de nossa existência. As leituras do dia – disse o Papa – se apresentam “como uma peneira no meio do fluxo de nossa vida”:

“Elas lembram-nos que, neste mundo, quase tudo passa, como a corrente da água; mas há realidades preciosas que permanecem, como uma pedra preciosa numa peneira. E o que é que resta? O que é que tem valor na vida? Quais são as riquezas que não desaparecem? Seguramente duas: o Senhor e o próximo. Estes são os bens maiores, que havemos de amar. Tudo o resto – o céu, a terra, as coisas mais belas, mesmo esta Basílica – passa; mas não devemos excluir da vida Deus e os outros”.

“E todavia neste dia jubilar que nos fala de exclusão – sublinhou -  imediatamente vêm à mente pessoas concretas; não coisas inúteis, mas pessoas preciosas”:

“A pessoa humana, colocada por Deus no cume da criação, muitas vezes é descartada, porque se prefere as coisas que passam. Isto é inaceitável, porque o ser humano é o bem mais precioso aos olhos de Deus. E é grave que nos habituemos a este descarte; é preciso preocupar-se quando se anestesia a consciência, já não fazendo caso do irmão que sofre ao nosso lado nem dos problemas sérios do mundo, que se reduzem a um refrão já ouvido nos sumários dos telejornais”.

Dirigindo-se aos “socialmente excluídos”, o Papa recorda que Deus não se detém nas aparências, mas fixa o seu olhar nos humildes de coração contrito, em tantos pobres Lázaros de hoje. “Como nos faz mal fingir que não nos damos conta do Lázaro que é excluído e descartado!”, adverte:

“É um sintoma de esclerose espiritual, quando o interesse se concentra nas coisas a produzir, em vez de ser nas pessoas a amar. Assim nasce a dramática contradição dos nossos tempos: quanto mais crescem o progresso e as possibilidades – e isto é bom – tanto maior é o número daqueles que não lhes podem chegar. É uma grande injustiça que nos deve preocupar muito mais do que saber quando e como será o fim do mundo. Com efeito, não se pode estar tranquilo em casa, enquanto Lázaro jazer à porta; não há paz em casa de quem está bem, quando falta justiça na casa de todos”.

Ao recordar que este domingo são fechadas as portas da Misericórdia em Catedrais e Santuários em todo o mundo, Francisco exorta para pedirmos “a graça de não fechar os olhos perante Deus que nos olha e o próximo que nos interpela”:

“Abramos os olhos a Deus, purificando a visão do coração das representações enganadoras e pavorosas, do deus da força e dos castigos, projeção da soberba e dos medos humanos. Olhemos com confiança para o Deus da misericórdia, com a certeza de que «o amor jamais passará». Renovemos a esperança da vida verdadeira a que somos chamados, aquela que não passará e que nos espera em comunhão com o Senhor e com os outros, numa alegria que durará para sempre, sem fim. E abramos os olhos ao próximo, sobretudo ao irmão esquecido e excluído. Para ele está apontada a lupa da Igreja; que o Senhor nos livre de a voltarmos para nós. Afaste-nos das quimeras que nos distraem, dos interesses e dos privilégios, do apego ao poder e à glória, da sedução do espírito do mundo”.

De modo particular a nossa Mãe Igreja «olha para toda a humanidade que sofre e chora, pois ela sabe que esta lhe pertence, por direito evangélico», disse o Papa  ao concluir, citando Paulo VI. E completou:

“Por direito e também por dever evangélico, porque é nossa tarefa cuidar da verdadeira riqueza que são os pobres, como bem no-lo recorda uma antiga tradição referente ao mártir romano São Lourenço. Este, antes de suportar um martírio atroz por amor do Senhor, distribuiu os bens da comunidade aos pobres, por ele designados como verdadeiros tesouros da Igreja”.

Que o Senhor nos conceda a graça de olhar sem medo para aquilo que conta, dirigir o coração para Ele e para os nossos verdadeiros tesouros. 

Rádio Vaticana (JE)
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