11 de set. de 2016

PROCISSÃO E FESTA DA PADROEIRA DE JUAZEIRO REÚNE APROXIMADAMENTE 100 MIL PESSOAS.


Renovação da fé, da esperança e do amor. Foi assim que os fiéis se sentiram no encerramento dos festejos da Padroeira de Juazeiro Nossa Senhora das Grotas.

A procissão realizada na quinta-feira, (8) reuniu aproximadamente 100 mil pessoas que tomaram a Avenida Adolfo Viana seguindo o carro andor, esse ano ornamentado com a imagem de Nossa Senhora em cima de um globo, em direção a Catedral-Santuário.

Motivados pelo tema “Maria, Mãe da Misericórdia” em alusão ao Ano Santo da Misericórdia instituído pelo Papa Francisco, a manifestação de fé agregou diversas comunidades católicas da cidade e interior e de outros municípios da região do São Francisco, que caminharam juntos desde o  bairro Piranga, da Paróquia Santa Terezinha.

A procissão foi a culminância das festividades à santa-padroeira, que começou no dia 30 de agosto e se estendeu até o dia 8 de setembro, onde uma multidão lotou a praça da catedral encerrando com a benção do Santíssimo Sacramento.

A festa foi conduzida pelo novo Bispo, Dom Carlos Alberto Breis Pereira, que assumiu o governo pastoral da Diocese de Juazeiro oficialmente como Bispo titular, no dia 7 de setembro.

O título de “Nossa Senhoras das Grotas” único registrado no mundo, foi dado à Maria, que é a Mãe de Jesus para os católicos, quando uma imagem foi achada, por um índio, numa grota nas imediações de onde é hoje a cidade de Juazeiro, tornando-a, assim, a padroeira do município.

PASCOM - Pastoral da Comunicação
Catedral Santuário - Paróquia Nossa Senhora das Grotas






































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9 de set. de 2016

04 ANOS DA PÁSCOA DEFINITIVA DE DOM JOSÉ RODRIGUES DE SOUZA, C. SS. R.




Episcopado de 1975 a 2003
Lema Episcopal “Enviou-me para evangelizar os pobres”

* Paraíba do Sul, 25 de março de 1926 
+ Goiânia, 9 de setembro de 2012.



Dom José Rodrigues de Souza, nasceu em 25 de março de 1926, em Paraíba do Sul/ RJ. Era ainda criança quando sua família se mudou para Serra Azul/SP, onde fez seus estudos primários. Uma Missão foi realizada na cidade em 1938, por missionários redentoristas. O jovem despertou a atenção do Pe. Victor Coelho de Almeida, que o convidou para ser sacerdote. O convite foi aceito e com a permissão de seus pais, José Rodrigues partiu para o convento de Santo Afonso, em Aparecida/SP, com apenas dez anos de idade. Fez o Noviciado e Profissão Religiosa na cidade vizinha de Pindamonhangaba. Foi ordenado Padre em Tietê/SP em 27 de dezembro de 1950. Trabalhou como professor por quatorze anos. Depois, seus superiores o enviaram à Europa para um Curso de Catequese e Pastoral em Bruxelas, na Bélgica. Voltando ao Brasil, foi enviado a pregar Santas Missões e em 1969 mudou-se para Goiânia/GO, onde foi eleito vice-provincial dos redentoristas. O Papa Paulo VI, o nomeou Bispo da Diocese de Juazeiro, em 12 de dezembro de 1974. No livro “O Bispo dos Excluídos”, do jornalista alemão Siegfried Pater, Dom José relembrou exemplo que os ensinamentos do padre Pedro Henrique influenciaram sua formação como sacerdote: “Ele nos ensinou ordem com disciplina militar e, apesar de exigir sacrifícios dos alunos, sabia entusiasmar-nos para o ideal que expressava com quatro palavras: padre, missionário, redentorista, santo”. Seu episcopado durou 28 anos. Desde sua chegada, em 1975 até sua partida em 2003, Dom José Rodrigues foi um bispo que não se restringiu às paredes da igreja, nem às homilias proferidas no altar. Preferiu despir-se da solenidade que sua função exigia para se colocar ao lado dos pobres. Ignorou a elite, desafiou a ditadura militar, enfrentou os poderosos e exaltou os humildes. Não se importou com preconceitos... Foi um homem à frente de seu tempo. Motivou a parcela excluída da população do sertão baiano a se organizar e lutar por seus direitos. Ensinou seus companheiros e fiéis a partilhar e a construir uma sociedade mais justa. Era o pequeno grande homem que se agigantava em defesa dos oprimidos do Vale do São Francisco.


Principais trabalhos:

- Criou ou reforçou várias pastorais sociais: Pastoral da Terra (em resposta ao sofrimento do povo expulso pela barragem de Sobradinho e aos camponeses vítimas de grilagem), Juventude do Meio Popular, Pescadores, Mulher Marginalizada, Saúde, Reassentados, Carcerária, Criança, “círculos de cultura” (com Paulo Freire), o Setor Diocesano de Comunicação (SEDICA) e uma biblioteca de 45 mil volumes. 
- Foi um dos fundadores da CPT Regional Nordeste III (Bahia/Sergipe), em 1976, da qual foi bispo acompanhante por muitos anos. 
- Articulou a campanha pioneira pelas cisternas familiares de água de chuva “Adote uma cisterna”, pilar da convivência com o semiárido, que depois tornou-se política do governo federal.
- Foi um dos fundadores do Instituto da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA). 
- Trabalhou por uma destinação social do patrimônio em terras da Diocese, na cidade de Juazeiro.


Pensamentos:


“Nunca traí os pobres, nem mesmo em época de eleição”.

“Está na hora de mudar! Mudar as pessoas. Mais importante é mudar a mentalidade! As dificuldades serão muitas, mas movidos pela audácia do Espírito e pelo equilíbrio de Deus, vamos para a luta!”.

“No Nordeste não falta água, falta justiça”.

“A caminhada mais longa e penosa não é ir, a pé, de Juazeiro a Pilão Arcado, mas sair de si mesmo para encontrar-se com o outro (irmão) e com o Outro (Deus). Cristianismo se vive em comunidade”.

“É só na união que vamos conseguir a libertação”.
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7 de set. de 2016

"COM MARIA, QUEREMOS SER UMA IGREJA MISERICORDIOSA." - IXª NOITE | NOVENÁRIO E FESTA DE N. SRA DAS GROTAS - 2O16.




Na nona e última noite de Novena em louvor a Nossa Senhora das Grotas, a Praça da Catedral-Santuário ficou lotada de fiéis que celebraram o tema: Com Maria, queremos ser uma igreja misericordiosa.
O momento foi marcado pela passagem de pastoreio de Dom José Geraldo da Cruz que entregou o báculo nas mãos do Bispo Dom Carlos Alberto, que assumiu como bispo titular da Diocese oficialmente no dia 7 de setembro.
Dom José Geraldo, Bispo Emérito, pediu orações por ele e a Diocese e Dom Beto como é conhecido, agradeceu pelos 13 anos de pastoreio de Dom José Geraldo da Cruz e expressou que a igreja é conduzida pelo verdadeiro pastor: Cristo Jesus e que a Diocese está pronta para assumir um estado permanente de missão. Confira as imagens:






































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PAPA FRANCISCO ACOLHE RENUNCIA DE DOM JOSE GERALDO DA CRUZ E NOMEIA DOM BETO BREIS COMO BISPO TITULAR DA DIOCESE DE JUAZEIRO BAHIA.



O papa Francisco acolheu, nesta quarta-feira, 7 de setembro, o pedido de renúncia ao governo pastoral da diocese de Juazeiro (BA) apresentado por dom José Geraldo da Cruz, em conformidade com o cânon 401, primeiro parágrafo do Código de Direito Canônico. 

Dom José Geraldo da Cruz completou 75 anos, idade em que todo Bispo deve apresentar seu pedido de renúncia, de acordo com o Código de Direito Canônico da Igreja Católica. O mesmo agora torna-se Bispo Emérito da Diocese. Em 13 anos, Dom José Geraldo tem realizado um trabalho muito positivo na Diocese, na administração, na formação dos padres, no acompanhamento das comunidades, nas diversas pastorais, sendo um pastor que tem buscado doar sua vida e corresponder com a missão que lhe fora dada pela Igreja. 

Em conseqüência, o governo pastoral da Diocese de Juazeiro será assumido por Dom Carlos Alberto Breis Pereira, que se torna o Bispo titular, a partir desta quarta-feira (7). Oficialmente, Dom José Geraldo da Cruz passará o báculo (cajado), durante Missa Solene às 19h30, na frente da Catedral-Santuário Nossa Senhora das Grotas.

Dom Carlos Alberto Breis Pereira, OFM, pertence à Província Franciscana de Santo Antônio do Brasil. Nasceu em São Francisco do Sul (SC), no dia 16 de setembro de 1965. Realizou a profissão religiosa no dia 31 de agosto de 1991, em Olinda (PE). Cursou Filosofia no Instituto Salesiano e Teologia, no Instituto Franciscano. É mestre em Teologia com especialização em Espiritualidade pela Pontifícia Universidade Antonianum de Roma. Foi ordenado presbítero em 20 de agosto de 1994, em Fortaleza (CE).

Na caminhada sacerdotal atuou em diferentes atividades. Foi mestre de frades professos temporários (1994 a 2002 e 2009 a 2011), secretário provincial para a formação e os estudos, delegado do Serviço para a Formação e os Estudos (Serfe) por dois mandatos. De 2012 a 2014, exerceu o cargo de vigário provincial. Foi presidente da Conferência dos Ministros Provinciais do Brasil (2015-2016). 

Dom Carlos Alberto nomeado bispo coadjutor de Juazeiro em 17 de fevereiro de 2016. Sua ordenação episcopal aconteceu em 07 de maio de 2016, em Recife (PE).
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