19 de fev. de 2015

Missa da quarta-feira de Cinzas abre tempo quaresmal e a Campanha da Fraternidade.


Centenas de fiéis lotaram a Catedral - Santuário Nossa Senhora das Grotas para a tradicional missa da quarta-feira de cinzas. Celebrada às 19h 30min, pelo Mons. Josemar Mota (Vigário - Geral Diocesano, Reitor da Catedral - Santuário e Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Grotas). 

Esta celebração, inicia a caminhada quaresmal com o rito solene da imposição das cinzas, que evocam a fé de um povo que se reúne para pedir perdão a Deus e para elevar a Ele suas súplicas.

Este dia também, foi lançada a Campanha da Fraternidade deste ano tendo o tema: “Fraternidade – Igreja e Sociedade” e como lema: “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45).

Várias pastorais, movimentos e grupos de nossa cidade participaram desta bela celebração. 

"A palavra de Deus propicia o  jejum, a oração e caridade, como caminho para vivermos este tempo de quaresma, como um grande retiro espiritual.  A campanha da fraternidade nos ajuda a refletirmos sobre a nossa missão de cristão na sociedade. Ser luz, testemunharmos o evangelho da vida e da salvação, numa sociedade que exclui e marginaliza os irmãos..." declarou o Mons. Josemar Mota.















































































PASCOM - Catedral  - Santuário
Paróquia Nossa Senhora das Grotas

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18 de fev. de 2015

Papa Francisco envia mensagem para Campanha da Fraternidade 2015: Não ser indiferente às necessidades de quem sofre.





A Campanha da Fraternidade deste ano se realiza dentro do contexto das celebrações dos 50 anos do Concílio Vaticano II e tem como tema: “Igreja e Sociedade” e o lema: “Eu vim para servir” (Mc 10,45).

Com a CF deste ano, a Igreja deseja “aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade propostos pelo Vaticano II, para melhor servir ao povo brasileiro no atual momento e contribuir com a construção do reino de Deus”.

A Igreja no Brasil, fiel à sua missão evangelizadora, tem participado, desde a chegada dos primeiros missionários, em 1500, da história da sociedade brasileira.

A presença dos missionários, leigos e leigas, inspirados no amor de Jesus, suscitou, desde o início, várias obras de assistência social aos mais necessitados, de promoção humana. Em todos os momentos importantes da vida de nosso país, a Igreja nunca deixou de participar e de colaborar com a construção de uma sociedade mais justa, humana e fraterna. A Igreja nunca se manteve indiferente às situações vividas pelo povo brasileiro.

A missão da Igreja é evangelizar, que implica também libertar as pessoas de situações de exclusão e injustiça que atentam contra a dignidade da pessoa humana e o bem comum.

Com a CF de 2015, a Igreja reafirma à sociedade seu compromisso, a exemplo de Jesus, de colocar-se a serviço de todos os brasileiros na sua missão espiritual e religiosa que lhe é própria e de colaborar com todos na promoção da dignidade da pessoa humana, de seus direitos e do bem comum de todos os brasileiros. 

O Papa Francisco enviou aos fiéis de todo o Brasil uma mensagem por ocasião do início da Quaresma e da Campanha da Fraternidade 2015. 

Eis a íntegra da mensagem:


Queridos irmãos e irmãs do Brasil!

Aproxima-se a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa: tempo de penitência, oração e caridade, tempo de renovar nossas vidas, identificando-nos com Jesus através da sua entrega generosa aos irmãos, sobretudo aos mais necessitados. Neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, inspirando-se nas palavras d’Ele «O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos» (Mc 10,45), propõe como tema de sua habitual Campanha «Fraternidade: Igreja e Sociedade».

De fato a Igreja, enquanto «comunidade congregada por aqueles que, crendo, voltam o seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade» (Const. Dogmática Lumen gentium, 3), não pode ser indiferente às necessidades daqueles que estão ao seu redor, pois, «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo» (Const. Pastoral Gaudium et spes, 1). Mas, o que fazer? Durante os quarenta dias em que Deus chama o seu povo à conversão, a Campanha da Fraternidade quer ajudar a aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade - propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II - como serviço de edificação do Reino de Deus, no coração e na vida do povo brasileiro.

A contribuição da Igreja, no respeito pela laicidade do Estado (cfr. Idem, 76) e sem esquecer a autonomia das realidades terrenas (cfr. Idem, 36), encontra forma concreta na sua Doutrina Social, com a qual quer «assumir evangelicamente e a partir da perspectiva do Reino as tarefas prioritárias que contribuem para a dignificação do ser humano e a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições para o bem do ser humano» (Documento de Aparecida, 384). Isso não é uma tarefa exclusiva das instituições: cada um deve fazer a sua parte, começando pela minha casa, no meu trabalho, junto das pessoas com quem me relaciono. E de modo concreto, é preciso ajudar aqueles que são mais pobres e necessitados. Lembremo-nos que «cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo» (Exort. Apost. Evangelii gaudium, 187), sobretudo sabendo acolher, «porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo - não ficamos mais pobres, mas enriquecemos» (Discurso na Comunidade de Varginha, 25/7/2013). Assim, examinemos a consciência sobre o compromisso concreto e efetivo de cada um na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e pacífica.

Queridos irmãos e irmãs, quando Jesus nos diz «Eu vim para servir» (cf. Mc 10, 45), nos ensina aquilo que resume a identidade do cristão: amar servindo. Por isso, faço votos que o caminho quaresmal deste ano, à luz das propostas da Campanha da Fraternidade, predisponha os corações para a vida nova que Cristo nos oferece, e que a força transformadora que brota da sua Ressureição alcance a todos em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural e fortaleça em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação. A todos e a cada um, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, envio de todo coração a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim.

Vaticano, 2 de fevereiro de 2015.
[Franciscus PP.]

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“Fortalecei os vossos corações”, propõe Papa Francisco em mensagem para Quaresma



Na mensagem por ocasião do período da Quaresma, o papa Francisco recorda que trata-se de “um tempo propício para mostrar interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum”. A Quaresma 2015 terá início na Quarta-feira de Cinzas, 18 de fevereiro.

No texto, cujo título é “Fortalecei os vossos corações”, Francisco pede para que os cristãos não caiam na tentação da indiferença na vida em sociedade. “Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir”. E, continuando a reflexão, questiona: “Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste”. Confira na íntegra:




MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
QUARESMA DE 2015
« Fortalecei os vossos corações» (Tg5,8)

Amados irmãos e irmãs!

Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é  sobretudo um « tempo favorável » de graça (cf. 2  Cor6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: « Nós amamos, porque Ele nos amou  primeiro »  (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós,  conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa  procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada  um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente  dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos  interessam os seus problemas, nem as tribulações  e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração  cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão  bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um  mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de  enfrentar.

Quando o povo de Deus se converte ao seu  amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios  mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta  Mensagem, é o da globalização da indiferença. Dado que a indiferença para com o próximo e  para com Deus é uma tentação real também para  nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada  Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz  para nos despertar. A  Deus  não  Lhe  é  indiferente  o  mundo,  mas  ama-o até  ao  ponto  de  entregar  o  seu  Filho  pela  salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida  terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus,  abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão  que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos,  do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor  (cf. Gl 5,6).  O  mundo,  porém,  tende  a  fechar-se  em si mesmo e a fechar a referida porta através da  qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo  assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida. Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação,  gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.

1. « Se um membro sofre, com ele sofrem todos os  membros » (1 Cor12,26)– A Igreja.

Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu  testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus,  que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que  é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo  que antes experimentámos. O cristão é aquele que  permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele,  servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas  exemplificar  como devemos  lavar  os  pés  uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem,  primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa « tem parte com Ele » (cf. Jo 13,8), podendo  assim servir o homem. A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos  como  Ele.  Verifica-se  isto  quando  ouvimos  a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos,  nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que,  com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence  a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. « Assim, se um membro sofre,  com ele sofrem todos os membros; se um membro  é  honrado,  todos  os  membros participam  da  sua  alegria » (1 Cor12,26). A Igreja é communio sanctorum, não só porque,  nela, tomam parte os Santos mas também porque é  comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons;  e, entre estes, há que incluir também a resposta de  quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas  santas, aquilo que cada um possui, não o reserva  só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo  mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não  poderíamos jamais, com as nossas simples forças,  alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para  que todos nos abramos à sua obra de salvação.

2. « Onde está o teu irmão? »  (Gn 4,9) – As paróquias e as comunidades

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal  é  necessário agora  traduzi-lo  na  vida  das  paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que  Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas  que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada

(cf. Lc16,19-31)? Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direções. Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura--se reciprocamente uma comunhão de serviços e  bens que chega até à presença de Deus. Juntamente  com os Santos, que encontraram a sua plenitude em  Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não  é triunfante, porque deixou para trás as tribulações  do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes  pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração  e  o  ódio, graças  à  morte  e  ressurreição  de  Jesus.  E, enquanto esta vitória do amor não impregnar  todo o mundo, os Santos caminham conosco, que  ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena  enquanto houver, na terra, um só homem que sofre e  geme, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da  Igreja:  « Muito  espero  não  ficar inativa  no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas»  (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).

Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no  nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua  alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de  força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.

Em  segundo  lugar,  cada  comunidade  cristã  é  chamada a atravessar o limiar que a põe em relação  com a sociedade circundante, com os pobres e com os  incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária,  não fechada em si mesma, mas enviada a todos os  homens. Esta  missão  é  o  paciente  testemunho d’Aquele  que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A  Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a  cada homem, até aos confins da terra (cf.Act1,8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã  pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo  que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom  para a Igreja e para a humanidade inteira.

Amados irmãos e irmãs, como desejo que os  lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se  tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!

3. « Fortalecei os vossos corações »  (Tg 5,8)– Cada um dos fiéis

Também como indivíduos temos a tentação da  indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento  humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa  incapacidade de intervir. Que fazer para não nos  deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos  a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda  a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e  14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração. Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com  gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de  nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo  outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas  concreto – da nossa participação na humanidade  que temos em comum.  E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo  constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha  vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos.

Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então  confiaremos  nas  possibilidades infinitas  que  tem  de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à  tentação diabólica que nos leva a crer que podemos  salvar-nos e salvar o mundo sozinhos. Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos  para viverem este tempo de Quaresma como um  percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31).  Ter  um  coração  misericordioso  não  significa  ter  um coração  débil.  Quem  quer  ser  misericordioso  precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe  impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do  amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro. Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: « Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração  semelhante ao vosso » (Súplica das Ladainhas ao  Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso,  que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na  vertigem da globalização da indiferença.

Com estes votos, asseguro a minha oração por  cada crente e comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal,  enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por  mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora  vos guarde!

Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de  Outubro de 2014.

Com informações da Rádio Vaticano e da CNBB
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17 de fev. de 2015

Celebração da Santa Missa na Quarta-feira de Cinzas na Catedral - Santuário.




Na Catedral - Santuário Nossa Senhora das Grotas, sede da Diocese de Juazeiro Bahia, a missa de quarta-feira será celebrada às 19h 30min, sendo presidida pelo Mons. Josemar Mota (Vigário - Geral Diocesano, Reitor da Catedral - Santuário e Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Grotas).

Neste dia, será lançada a Campanha da Fraternidade 2015, que este ano traz o seguinte tema: “Fraternidade – Igreja e Sociedade” e lema: “Eu vim para servir (cf. Mc 10,45).

Neste dia, a Igreja inicia uma caminhada quaresmal com o rito solene da imposição das cinzas, que evocam a fé de um povo que se reúne para pedir perdão a Deus e para elevar a Ele suas súplicas; que deseja "voltar-se a Deus com todo o coração e converter-se" (Jl 2,12-13); um povo que sabe que pode regressar ao Senhor que o chama, porque é um "Deus clemente, compassivo, paciente e cheio de misericórdia" (Jl 12,13). 

QUARESMA é tempo de "deixar-se reconciliar com Deus" (2Cor 5,20), tempo de morrer para o pecado e ressuscitar com Cristo para uma vida nova, uma caminhada e uma grande preparação para a Páscoa.

Outras paróquias também terão a celebração da missa às 19h 30min. A ideia é que todos os fiéis possam participar das celebrações.


Igreja Matriz São Cosme e São Damião (Alagadiço);

Igreja Matriz Santo Antônio (Santo Antônio);
Igreja Matriz Santa Terezinha (Piranga);
Igreja Matriz Santo Afonso (Tancredo Neves);
Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida (João Paulo II);
Igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima (Alto da Aliança).


HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE - 2015
Tema: Fraternidade – Igreja e Sociedade.
Lema: “Eu vim para servir (cf. Mc 10,45).




Catedral - Santuário Nossa Senhora das Grotas
Diocese de Juazeiro Bahia

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9 de fev. de 2015

Consistório: criação de novos Cardeais e 3 canonizações



No próximo sábado, dia 14 de fevereiro, às 08h de Brasília, na Basílica Vaticana, o Papa Francisco presidirá o Consistório ordinário para a criação de novos cardeais, a entrega do barrete, do anel e a indicação do Título ou Diaconia da Igreja romana. No final do rito, o Santo Padre realiza também o Consistório ordinário público para a canonização das Bem-aventuradas:

– Joana Emília de VILLENEUVE, Religiosa, Fundadora da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Castres;

– Maria de Jesus CRUCIFICADO (no século: Maria Baouardy), Monja Professa da Ordem dos Carmelistas Descalços;

– Maria Alfonsina DANIL GHATTAS, Religiosa, Fundadora da Congregação das Irmãs do Rosário de Jerusalém.

E no domingo a partir das 6h55, hora de Brasília, o Papa concelebrará na Basílica de São Pedro, a Missa com os novos purpurados.

A Rádio Vaticano transmite ao vivo as duas celebrações com comentários em português.

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Arquidiocese de Feira de Santana: Dom Zanoni Demettino (Arcebispo Coadjutor)




Arquidiocese de Feira de Santana na presença de seu Arcebispo Metropolitano, Dom Itamar Vian, acolheu com boas vindas ao seu Arcebispo Coadjutor, Dom Zanoni Demettino Castro, com a participação do Arcebispo de Vitória da Conquista e Presidente do Regional Nordeste 3 da CNBB, Dom Frei Luís Gonzaga Silva Pepeu, Além de diversos Bispos, dezenas de Sacerdotes de vários lugares, uniram-se a centenas de fiéis que lotaram a Igreja dos Capuchinhos em Feira de Santana para recebê-lo. Dom Zanoni Demettino, sucederá Dom Itamar Vian no segundo semestre de 2015. 



“Hoje esse povo abre as portas de seu coração para acolhê-lo, Dom Zanoni. Seja bem vindo. A casa é sua, pode entrar”, disse Dom Itamar Vian ao afirmar que receber um Arcebispo Coadjutor, foi o melhor presente para os seus 30 anos de episcopado. 

Ao agradecer, salientou que cumprirá o chamado através do exemplo do maior dos pastores. “Coloco-me a disposição para colaborar compreendendo que Jesus é o bom pastor. Ele é o bom pastor”, disse Dom Zanoni.


Biografia

Nascido em 23 de janeiro de 1962 na cidade de Vitória da Conquista. É Filho de Gildo Barbosa de Castro e Valdelice Demettino Castro. Estudou filosofia no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília e Teologia no Instituto Teológico de Ilhéus. 

Ordenado sacerdote no dia 28 de dezembro de 1986. Desenvolveu as seguintes atividades: Pároco da Paróquia de Santo Antônio em Itarantim (1987-1990); Pároco da Catedral de Vitória da Conquista (1990-1995); Pároco da Paróquia São José em Itapetinga desde 1998; Vigário Forâneo a partir de 2000; Membro do Colégio de Consultores e do Conselho Presbiteral a partir de 2002; Vigário Geral (2002-2007); Professor de Teologia Dogmática no Instituto Teológico de Ilhéus; Professor de Doutrina Social da Igreja no Instituto Filosófico de Vitória da Conquista; Presidente da Comissão dos Presbíteros do Regional Nordeste III da Conferência Episcopal; Participou da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano como convidado.


No dia 26 de junho de 2007, foi eleito Administrador Diocesano de Vitória da Conquista. Sendo nomeado pelo Papa Bento XVI terceiro Bispo da Diocese de São Mateus - ES, no dia 3 de outubro de 2007, ano que completou 20 de sacerdócio e 45 de idade. 

Ordenado bispo no dia 24 de novembro de 2007 em Vitória da Conquista e tomando posse da Diocese de São Mateus na Catedral Diocesana no dia 15 de dezembro de 2007 com o lema: "Ecce mitte me" (Eis-me Envia-me). Ao lado o Brasão Episcopal de Dom Zanoni Demettino.

Em 3 de dezembro de 2014, foi nomeado pelo Papa Francisco como arcebispo-coadjutor de Feira de Santana.


PASCOM - Pastoral da Comunicação 


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Papa: preservar a Criação é a tarefa dos cristãos, não só dos ecologistas


Os cristãos são chamados a preservar a Criação. Foi o que destacou Francisco na Missa da manhã desta segunda-feira (09/02), celebrada na capela da Casa Santa Marta. O Papa falou sobre a “segunda criação” atuada por Jesus, que “recriou” o que foi destruído pelo pecado.

Deus criou o universo, mas a criação não acabou. “Ele continuamente ampara aquilo que criou”. O Pontífice desenvolveu a sua homilia refletindo sobre o trecho do Gênesis, na primeira leitura, que narra a criação do Universo. No Evangelho de hoje, comentou, vemos “a outra criação de Deus”, “Jesus, que vem para re-criar o que foi destruído pelo pecado”.

A resposta à criação de Deus
Jesus está entre as pessoas e salva quem é tocado por Ele: é a “re-criação”. “Esta ‘segunda criação – relevou Francisco – é mais maravilhosa do que a primeira. Mas há “outro trabalho”, o da “perseverança na fé”, feito pelo Espírito Santo:

“Deus trabalha, continua a trabalhar, e nós podemos nos perguntar como devemos responder a esta criação de Deus, que nasceu do amor, porque Ele trabalha com amor. À ‘primeira criação’, devemos responder com a responsabilidade que o Senhor nos dá: ‘A Terra é de vocês, levem-na avante; dominem-na; façam-na crescer’. Também para nós existe a responsabilidade de fazer crescer a Terra, de protegê-la e fazê-la crescer segundo as suas leis. Nós somos senhores da Criação, não donos”.

A tarefa do cristão
Portanto, acrescentou, “esta é a primeira resposta ao trabalho de Deus: trabalhar para preservar a Criação”:

“Quando nós ouvimos que as pessoas se reúnem para pensar em como proteger a Criação, podemos dizer: ‘Mas não, são ecologistas!’ Não, não são ecologistas! Isso é cristão! É a nossa resposta à ‘primeira criação’ de Deus. É a nossa responsabilidade. Um cristão que não preserva a Criação, que não a faz crescer, é um cristão que não se importa com o trabalho de Deus, aquele trabalho que nasceu do amor Dele por nós. E esta é a primeira resposta à primeira criação: preservar a Criação, fazê-la crescer”.


Reconciliarmo-nos com Jesus
Francisco então se perguntou como respondemos à “segunda criação”. São Paulo nos diz para nos reconciliarmos com Deus”, “ir no caminho da reconciliação interior, da reconciliação comunitária, porque a reconciliação é obra de Cristo”. E ainda, citando o Apóstolo dos Gentios, o Pontífice disse que não devemos entristecer o Espírito Santo que está em nós, que está dentro de nós e trabalha dentro de nós. E acrescentou que nós “acreditamos num Deus pessoal”: “é pessoa Pai, pessoa Filho e pessoa Espírito Santo”.

“E todos os três estão envolvidos nesta criação, nesta re-criação, nesta perseverança na re-criação. E a todos os três respondemos: preservar e fazer crescer a Criação, deixar-nos reconciliar com Jesus, com Deus em Jesus, em Cristo, todos os dias, e não entristecer o Espirito Santo, não expulsá-lo: é o hóspede do nosso coração, que nos acompanha, nos faz crescer”.

“Que o Senhor, concluiu, nos dê a graça de entender que Ele está trabalhando”, e “nos dê a graça de responder de maneira justa a este trabalho de amor”.

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Comunidade Católica Shalom realiza Renascer 2015



Anualmente, a Comunidade Católica Shalom promove o RENASCER, que é um retiro de carnaval aberto para o público em geral, de 15 à 17 de fevereiro de 2015 a cidade de Juazeiro Bahia sediará, no colégio Paulo VI, a terceira edição deste evento que acontece simultaneamente em várias cidades do Brasil e do mundo.

O evento abordará o tema em que somos enviados pelo Senhor: “Consolai, consolai o meu povo!” (Is 40,1). O senhor nos chama e envia-nos a consolar o seu povo anunciando a salvação, a reconciliação e a paz, “Felizes os que choram, porque serão consolados!” (Mt 5,4) e Cristo é a nossa paz, a nossa consolação, a verdadeira felicidade que alcança todo homem.

A programação do evento consta com palestras, minicursos, atrações artísticas, momentos de oração e louvor, Adoração ao santíssimo Sacramento, Confissões e Celebração Eucarística. A animação e a alegria do evento contagiam todos os que estão presentes.

As crianças têm como opção o RENASCER KIDS, um espaço reservado para elas com uma programação específica tais como: jogos, gincanas, teatro e momentos de oração, tudo orientado por monitores treinados e capacitados.

Nascido em Fortaleza e hoje em mais de 50 cidades o evento tem como objetivo oferecer aos seus participantes uma opção de carnaval diferente, marcado pela alegria.



Dias: 15 A 17 de Fevereiro
Valor: Gratuito
Local: Colégio Paulo VI
Informações: (74) 9127-5093 | (87)8808-0671 | (74) 8818-5968
E-mail: shalomjuazeiroba@gmail.com

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7 de fev. de 2015

Papa: mulheres não são hóspedes da Igreja, mas membros ativos




O papel da mulher na Igreja e na sociedade esteve no centro do discurso do Papa aos participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Cultura, que dedicou sua reunião anual ao tema das “culturas femininas”.

Para Francisco, trata-se de um tema que lhe interessa particularmente, como reiterado inúmeras vezes, pois segundo ele é necessário estudar critérios e modalidades novas para que as mulheres não se sintam hóspedes, mas plenamente partícipes dos vários âmbitos da vida social e eclesial. “A Igreja é mulher. É a Igreja, não o Igreja”, ressaltou.

Superadas as fases da “subordinação social” e da “igualdade absoluta”, analisou o Pontífice, configurou-se agora um novo paradigma, o da “reciprocidade na equivalência e na diferença”. Isto é, a relação homem-mulher deveria reconhecer que ambos são necessários enquanto possuem uma idêntica natureza, mas com modalidades próprias.

Agressão
No âmbito desta reciprocidade, Francisco destacou como, infelizmente, o corpo feminino – símbolo de vida – “é agredido e deturpado inclusive pelos companheiros de vida”.

“As tantas formas de escravidão, de mercantilização, de mutilação do corpo das mulheres nos comprometem, portanto, a trabalhar para derrotar esta forma de degradação que o reduz a um puro objeto de venda nos vários mercados. Desejo chamar à atenção, neste contexto, a dolorosa situação de tantas mulheres pobres, obrigadas a viver em condições de perigo, de exploração, relegadas às margens das sociedades e vítimas de uma cultura do descartável.”

Mulher na Igreja
Quanto ao papel da mulher na Igreja, o Papa se diz convicto da urgência de oferecer espaços às mulheres, levando em consideração as específicas e diversificadas sensibilidades culturais e sociais. “É auspiciável, portanto, uma presença feminina mais ramificada e incisiva nas comunidades, de modo que possamos ver muitas mulheres envolvidas nas responsabilidades pastorais, no acompanhamento de pessoas, famílias e grupos, assim como na reflexão teológica.”

Por fim, Francisco encorajou ainda a presença eficaz das mulheres na esfera pública, no mundo do trabalho e nos locais onde são adotadas as decisões mais importantes. “Todas as instituições, inclusive a comunidade eclesial, são chamadas a garantir a liberdade de escolha para as mulheres, para que tenham a possibilidade de assumir responsabilidades sociais e eclesiais, num modo harmônico com a vida familiar.”

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6 de fev. de 2015

Dom Zanoni toma posse hoje como Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Feira de Santana







Nomeado pelo Papa Francisco, o Bispo Dom Zanoni Demettino Castro, tomará posse nesta sexta-feira (6), como Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Feira de Santana. O conquistense Dom Zanoni foi transferindo da Diocese de São Mateus no Estado do Espírito Santo. Será o sucessor do Arcebispo de Feira de Santana quando Dom Itamar Vian, obrigado pelo Direito Canônico, sairá da função em agosto deste ano ao renunciar compulsoriamente por completar 75 anos de idade. O novo pastor da Arquidiocese de Feira tem 52 anos e nasceu em Vitória da Conquista.

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