11 de out. de 2012

Ano da Fé é aberto nesta quinta-feira pelo Papa. Amanhã dia 12, Dom José Geraldo o fará também em Juazeiro.




Ano da Fé é aberto nesta quinta-feira (11) pelo Papa. Amanhã (12) Dom José Geraldo o fará também em Juazeiro.


Inaugurando o Ano da Fé, Bento XVI indica nos documentos do Concílio Vaticano II, a base sobre a qual construir a Nova Evangelização. Em nossa Diocese, Dom José Geraldo fará a abertura oficial do Ano da Fé na festa de N. Sra. Aparecida durante uma Missa na Catedral, em Juazeiro, neste dia 12. A celebração está marcada para as 8h da manhã (às 10h haverá Missa com as crianças).
Nosso bispo ainda lembra: "Seria bom que todas as paróquias e pastorais marcassem esta abertura (do Ano da Fé) e que nossa diocese desse um tom todo especial no contexto (ainda) do cinquentenário, pois o ano 2012 ainda não terminou!", disse D. José Geraldo em carta circular.



Uma solene Celebração Eucarística que consagra um evento histórico para a Igreja, coincidindo com dois aniversários importantíssimos: a abertura do Ano da fé, juntamente com o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e do 20º da promulgação do atual Catecismo da Igreja Católica.

Esta manhã, na presença de milhares de fiéis, vindos de todo o mundo à Praça de São Pedro, o papa Bento XVI presidiu a Santa Missa, concelebrada por 80 Cardeais, 8 Patriarcas e Arcebispos Maiores das Igrejas Orientais Católicas, os Bispos Padres Sinodais, 104 Presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo e 15 Bispos que participaram do Concílio Vaticano II.

Através do Concílio Vaticano II, não se teve a intenção de “colocar o tema da fé num documento específico”. Esse tem sido, no entanto, um meio para podermos “entrar novamente no mistério cristão, para podê-lo repropor eficazmente ao homem contemporâneo”. Como já tinha afirmado o beato João XXIII no discurso de abertura do Concílio (11 de Outubro de 1962), a doutrina da Igreja é "certa e imutável" e deve ser "fielmente respeitada", mas também "aprofundada e apresentada de tal forma que responda às exigências do nosso tempo”.

Para fazer brilhar a beleza da fé no tempo presente é bom que ela não seja sacrificada às “exigências do presente”, nem mantida “presa ao passado”, enquanto que “na fé ecoa o eterno presente de Deus, que transcende o tempo e ainda pode ser acolhida por nós somente no nosso irrepetível hoje”.

Continuar a anunciar Cristo ao homem contemporâneo permanece portanto uma prioridade absoluta, desde que "este desejo interior para a nova evangelização não permaneça somente ideal e não caia na confusão”. A "base concreta e precisa” sobre a qual apoiar a prática evangelizadora foi indicada por Bento XVI nos documentos do Concílio Vaticano II, porque nesses reside a “verdadeira herança” do Concílio.

Infelizmente, como é bem conhecido, nos anos pós-conciliares "muitos acolheram sem discernimento a mentalidade dominante, questionando as mesmas bases do depositum fidei, que infelizmente não sentiam mais como próprias na sua verdade”.
A proposição de um novo Ano da Fé e da nova Evangelização, não serve para “honrar um acontecimento” mas para anunciar Cristo que faz falta “ainda mais do que há 50 anos atrás” e a instituição do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, entra nesta perspectiva.

O Ano da Fé tem por objetivo portanto ser uma espécie de “peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, no qual deve-se levar consigo somente o que é essencial: não bastão, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas – como diz o Senhor aos Apóstolos enviando-lhes em missão (cfr Lc 9, 3), mas o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II são luminosa expressão, como também o é o Catecismo da Igreja Católica”, concluiu o Pontífice.
Por Zenit


EmoticonEmoticon